LGPD – Seus dados estão realmente protegidos nos Bancos digitais?

Essa dúvida é muito relevante, pois, com tantos ataques cibernéticos acontecendo todos os dias, por que confiar seu dinheiro em um banco 100% digital? Porem, o que nem todo mundo sabe ainda é que as instituições financeiras digitais são altamente seguras! Além de toda conveniência e facilidade que elas oferecem.

Com apenas um celular em mãos, os usuários conseguem realizar diversas transações financeiras, como transferências, pagamento de contas, investimentos e muito mais. Essa nova modalidade bancária oferece mais comodidade aos usuários, além de garantir segurança aos seus clientes pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A LGPD (Lei federal nº 13.709/2018) traz em sua essência valores modernos para o correto tratamento de dados pessoais, inclusive digitalmente, para que se possam proteger outros direitos fundamentais ligados à identidade pessoal do ser humano: liberdade, privacidade, intimidade e dignidade, dentre outros.

De acordo com Raul Fraiha, advogado no escritório Xerfan Advocacia S/S, isso significa que os dados pessoais não podem ser manipulados e tratados com abuso de direito ou para fins escusos, além de vedar o tratamento clandestino destes dados.

“Assim, considerando que os bancos digitais funcionam, também, como bancos de dados, eles têm o dever de assegurar o correto tratamento e segurança das informações (muitas vezes sensíveis) de seus clientes, impedindo vazamentos ou tratamentos inadequados, sob pena de sanções administrativas, que vão de advertências a multas (que podem chegar a R$ 50 milhões por infração) e eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração, sem prejuízo de medidas legais cabíveis, seja pelo próprio usuário, seja pelo Poder Público”, explicou.

Veja 4 razões que comprovam como os bancos digitais são seguros

Tecnologias de ponta em segurança

Reconhecimento facial – Dá para fazer do reconhecimento uma ótima ferramenta de segurança! Para isso, as empresas vão atrás, discutem, escolhem bons fornecedores e aplicam essas técnicas nos seus processos de segurança.

Criptografia – A criptografia é um código que protege as informações e faz com que a leitura dos dados criptografados seja muito mais difícil, dificultando muito a vida de quem tenta roubar informações.

Tokens – Os tokens são outra etapa de segurança, sendo solicitados para validar operações feitas via internet banking e nos apps dos bancos.

Cartão físico e virtual – Ter dois cartões, um para compras físicas e outro para compras online, protege suas informações e mantém suas transações em segurança.

Dispositivos móveis são mais seguros e os bancos digitais sabem disso

Os bancos digitais podem ser até mesmo mais seguros do que as instituições financeiras tradicionais, sabia? Principalmente porque o foco está nos dispositivos móveis, sendo mais seguros do que um computador. Celulares têm muitos mais bloqueios de acesso e travas de segurança (código desenhado, PIN, impressão digital, reconhecimento de voz, autenticação por selfie, etc.).

Segurança é um dos principais pilares dos bancos digitais

A proposta do banco digital é bastante prática e ousada e, além disso, existe a concorrência com marcas grandes e tradicionais presentes no mundo há muito tempo. Dinheiro é parte importante do negócio de um banco digital, afinal, sem ele não tem negócio. Mas a segurança também é considerada o pilar para que esse tipo de negócio funcione e perdure. Sem bons protocolos de segurança, um banco não vai conseguir convencer ninguém a abrir conta com ele.

Os criminosos ainda são “tradicionais” com os bancos

Sabemos, que smartphones são mais seguros que os PCs, e isso traz muita segurança para os bancos digitais, isso faz com que seu desenvolvimento seja focado nos dispositivos móveis. Isso inclui seus protocolos de segurança, ao contrário do que acontece com o internet banking. Assim, a facilidade para fazer o famoso phishing (e-mails falsos enviados para muitas pessoas na tentativa de roubar dados de acesso) é muito maior nesse sistema.

Ainda, sim, esteja sempre atento, desconfie de e-mails maliciosos, tire dúvidas diretamente com o banco antes de tomar qualquer atitude, e procure por instituições confiáveis e reconhecidas no mercado financeiro.